2º MÓDULO


CURSO BÁSICO EM ROTINAS ADMINISTRATIVAS
PROJETO CAMINHANDO 2011
2º MÓDULO




Formação Profissional em Rotinas Administrativas – Projeto Caminhando

Temas:
  1. Introdução e Planejamento Organizacional
  • O Histórico da Empresa
  • Tipos de Organizações
  • Sistema e Método de Organização do Trabalho
  • Organograma, Fluxograma e Cronograma
  • Arquivamento e Organização de Documentos
  • Mercado de trabalho
  • Trabalho do Menor Aprendiz

  1. Uso dos Recursos do Trabalho
  • Uso dos Equipamentos: Calculadoras, Fax, Telefone, Copiadoras, Computadores
  • Uso Adequado
  • Manuseio e Cuidado
  • Manutenção Adequada

  1. Segurança no Trabalho
  • CIPA
  • Prevenção de acidentes
  • Primeiros Socorros
  •  
CAPÍTULO 2 - Tema: 2 Planejamento Organizacional
P L A N E J A M E N T O      O R G A N I Z A C I O N A L      D E      U M A      E M P R E S A

É a mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global visando atingir objetivos definidos previamente. É uma metodologia gerencial que permite estabelecer o caminho a ser seguido pela empresa, visando elevar o grau de interações com os ambientes interno e externo.
O planejamento estratégico procura responder a questões básicas, como:
  • Por que a organização existe?
  • O que e como ela faz?
  • Onde ela quer chegar?
Dele resulta um plano estratégico, ou seja, conjunto flexível de informações consolidadas, que serve de referência e guia para a ação organizacional. Pode ser considerado como uma bússola para os membros de uma determinada organização.

A elaboração do Planejamento Estratégico


Formulação dos objetivos organizacionais
A empresa define os objetivos globais que pretende alcançar a longo prazo e estabelece a ordem de importância e prioridade em uma hierarquia de objetivos.
Análise interna das forças e limitações da empresa
A seguir, faz-se uma análise das condições internas da empresa para permitir uma avaliação dos principais pontos fortes e dos pontos fracos que a organização possui. Os pontos fortes constituem as forças propulsoras da organização que facilitam o alcance dos objetivos organizacionais - e devem ser reforçados, enquanto os pontos fracos constituem as limitações e forças restritivas que dificultam ou impedem o seu alcance - e que devem ser superados. Essa análise interna envolve:
Análise dos recursos (recursos financeiros, máquinas, equipamentos, matérias-primas, recursos humanos, tecnologia etc.) de que a empresa dispõe para as suas operações atuais ou futuras.
Análise da estrutura organizacional da empresa, seus aspectos positivos e negativos, divisão de trabalho entre departamentos e unidades e como os objetivos organizacionais foram distribuídos em objetivos departamentais.
Avaliação do desempenho da empresa, em termos de lucratividade, produção, produtividade, inovação, crescimento e desenvolvimento dos negócios.

Análise externa
Trata-se de uma análise do ambiente externo à empresa, ou seja, das condições externas que rodeiam a empresa e que lhe impõem desafios e oportunidades. A análise externa envolve:
Mercados abrangidos pela empresa, características atuais e tendências futuras, oportunidades e perspectivas.
Concorrência ou competição, isto é, empresas que atuam no mercado, disputando os mesmos clientes, consumidores ou de recursos.
A conjuntura econômica, tendências políticas, sociais, culturais, legais etc., que afetam a sociedade e todas as demais empresas.
O planejamento estratégico deve comportar decisões sobre o futuro da organização, como:
  • Objetivos organizacionais a longo prazo e seu desdobramento em objetivos departamentais detalhados.
  • As atividades escolhidas, isto é, os produtos (bens ou serviços) que a organização pretende produzir.
  • O mercado visado pela organização, ou seja, os consumidores ou clientes que ela pretende abranger com seus produtos.
  • Os lucros esperados para cada uma de suas atividades.
  • Alternativas estratégicas quanto às suas atividades (manter o produto atual, maior penetração no mercado atual, desenvolver novos mercados).
  • Interação vertical em direção aos fornecedores de recursos ou integração horizontal em direção aos consumidores ou clientes.
  • Novos investimentos em recursos (materiais, financeiros, máquinas e equipamentos, recursos humanos, tecnologia etc.) para inovação (mudanças) ou para crescimento (expansão).

Nesta aula iremos trabalhar com o filme: O Diabo Veste Prada

Resenha do Filme:
Andrea (Anne Hathaway) é uma jovem que se muda para Nova York a fim de tentar uma carreira como jornalista. Ela consegue um emprego na maior revista de moda da cidade, editada pela poderosa Miranda Priestly (Meryl Streep), mas tem sérios problemas com as exigências do novo emprego, incluindo as tarefas absurdas ordenadas pela chefe.




Aulas elaboradas por: Cláudia Souza/ Educadora ADM/ Projeto Viver/São Paulo/SP-2010
Site de pesquisa: www.google.com.br/ menor aprendiz/ organizações empresariais SP www.kanitz.com.br/
CAPÍTULO 2 - Tema: 2.1 Histórico Empresarial
O         H i s t ó r i c o       d a         E m p r e s a

Aproveitar os históricos para elaborar um planejamento voltado à oferta dos melhores produtos e serviços faz com que as empresas conheçam mais profundamente a si próprias e tragam aspectos que já encantam os clientes diariamente.
A história de cada empresa é única e passa por evoluções contínuas, gerando novos produtos e serviços e tendo como fonte de referência as pesquisas efetuadas no presente para entender quais são os pontos que mais atraem aos clientes e podem ser perpetuados em suas linhas de produção.
Mas não é uma simples oferta que irá atrair os clientes já fidelizados, que optam por dar um voto de confiança àquela organização que sempre lhes atendeu prontamente e trouxe mais do que um produto ou serviço igual ou similar ao ofertado pelos concorrentes.
Então o envolvimento direto dos clientes com as empresas passa a um novo nível, deixando com que o relacionamento seja marcado por um aprendizado contínuo, gerando a criação de soluções mais rapidamente e criando o hábito da excelência no ambiente interno e no contato com os consumidores.

Gerenciar as evoluções também passa a ser uma constante, não há como passar para um produto ou serviço sem que o atual já tenha cumprido a sua função, levando-se em conta principalmente o foco do cliente.

Encantar os consumidores é parte do exercício diário das organizações ao ofertar seus produtos e serviços, mas que acabam por trazer a necessidade de aprender continuamente e ouvir seus clientes para então oferecer a melhor solução no tempo adequado
.

Um filme da História do papel da empresa nos últimos 20 anos
Durante muito tempo, considerou-se como uma forma evoluída de gestão, o conceito de que a empresa existia para servir o cliente.
A satisfação total do cliente era o objectivo da empresa. Este conceito, teve o seu inicio no Ocidente nos finais da década de 70, e constituiu nessa altura um avanço, e uma mudança importante na postura das empresas. Poderemos atribuir como causas determinantes para esta evolução:
  • Aumento da oferta em relação à procura
  • Aumento da capacidade de escolha do cliente
  • Exigências de qualidade
  • Preocupações ambientais
  • Aparecimento de movimentos de defesa do consumidor
  • Crises petrolíferas, e as preocupações energéticas daí resultantes
Todas estas causas, entre outras, levaram a que as empresas, olhassem para o negócio duma forma diferente. Até aí as empresas viam o negócio, olhando apenas para dentro, assumindo que poderiam produzir o que queriam, como queriam, ao preço que queriam e que os clientes haveriam de comprar.
O "Conceito de Mercado" não existia, tal como não existia qualquer preocupação com o cliente. É célebre a frase atribuída a Henry Ford que quando questionado para o facto de os seus clientes não poderem escolher a cor do Ford modelo T, teria respondido que os seus clientes poderiam escolher a cor que quisessem desde que  “ preto”.
Agora havia que passar a olhar para o negócio de fora para dentro, isto é, procurar perceber o mercado, (e também influenciá-lo) tentando determinar as suas necessidades quantitativas e qualitativas numa perspectiva temporal de curto e longo prazo.
Esta fase correspondeu ao nascimento do Marketing e das Empresas orientadas para o Cliente.
O Marketing começou por desenvolver técnicas de identificação das necessidades do mercado, isto é, das funcionalidades que os consumidores queriam ver satisfeitas, passando depois essa informação para o interior das empresas, onde essas funcionalidades eram transformadas em atributos a incorporar nos produtos (bens ou serviços) para seguidamente serem lançados no mercado.
Esta postura estática ou reactiva, não caracterizava ainda uma Cultura de Empresa de Marketing. De facto o Marketing limitava-se a "reagir" ás necessidades do mercado.
O Marketing era nesta altura uma das várias áreas funcionais da empresa, muitas vezes até integrado na Direcção Comercial, que tinha um carácter fundamentalmente operativo de recolha e tratamento de informações sobre o mercado, e que ajudava a vender. Durante muito tempo, marketing foi confundido com publicidade.
Paralelamente com este desenvolvimento do Marketing começa-se a desenvolver o conceito de Garantia da Qualidade.
A forma de produzir qualidade que até aí era obtida por inspecção no final da linha começa a ser posta em causa. Do Japão chegam notícias de que a qualidade é garantida por auto-controlo. O Ocidente particularmente os Estados Unidos, que tinham na década de 50 levado para o Japão os conceitos e as ferramentas da Qualidade, nomeadamente através de J.Juran e E. Deming, são agora confrontados com os produtos japoneses a invadirem o mercado ocidental. Estes produtos que vêem do Japão, não são mais, os produtos de má qualidade, mal copiados dos do ocidente, mas sim produtos inovadores (electrónica de miniaturização) e de alta qualidade e baixo custo (industria automóvel)
Quando o ocidente tenta perceber o que se estava a passar no Japão, (ficou célebre um documentário na rádio NBC em 1980 "Se o Japão consegue, porque é que nós não conseguimos" que lançou Deming no mundo da qualidade) verifica que o segredo era relativamente simples; a preocupação em satisfazer o cliente, e em lhe dar produtos de qualidade, tinha sido operacionalizada no interior das empresas, através de formas tão simples como:
  • Envolvimento activo e participado de toda a estrutura da empresa
  • Aproveitamento das capacidades de todos os intervenientes do processo (círculos de qualidade) rompendo com a estrutura Taylorista da separação entre pensantes e executantes
  • Auto controlo da qualidade na produção, isto é, colocar a garantia da conformidade dos produtos nas mãos de quem os produz
Estão nesta altura criadas as condições para que as empresas evoluam significativamente no caminho da satisfação do cliente:
  • As raízes do Marketing estavam lançadas
  • A Garantia da Qualidade (auto controlo ao longo do processo), substituía, em cada vez maior número de empresas, o Controlo da Qualidade (inspecção no final da linha) .
Nesta altura (finais da década de 70 princípios da década de 80) surgem várias publicações sobre a Gestão e Qualidade, a que as empresas vão recorrendo para utilizar como guias dos seus sistemas de qualidade.

Atividade
Digamos que você trabalha no Departamento de Marketing de uma empresa e precisa colocar no mercado consumidor uma nova linha de produto que foi desenvolvida para um público específico.
Agora vamos montar um plano de marketing, com um protótipo do produto.
1º passo:
Fazer uma pesquisa de mercado, levantando a reais necessidades.
Elaborar o seu produto.
2º passo:
Qual o tipo de público que você quer atingir?
3º passo:
Qual é o seu objetivo?
4º passo:
Criar a sua propaganda para uma aceitação de mercado.





Aulas elaboradas por: Cláudia Souza/ Educadora ADM/ Projeto Viver/São Paulo/SP-2010.
Referências Bibliograficas: CURY, Antonio. Organização e métodos: uma visão holística. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2005

CAPÍTULO 2 - Tema: 2.2 Tipos de Organizações


T I P O S       T R A D I C I O N A I S       D E       O R G A N I Z A Ç Õ E S


Autônomo

Considera-se autônomo quem atua, por conta própria (sem sócios), como profissional liberal (advogado, dentista, médico, engenheiro, arquiteto, contabilista etc.), e que de fato fornecem serviços de natureza intelectual, mesmo que tenham o auxílio de empregados.

Sociedade Empresária

Sociedade Empresária é aquela em que se exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, constituindo elemento de empresa e pessoa jurídica.
§  Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada (LTDA) (a mais comum)
§  Sociedade Anônima (S/A)
§  Sociedade em Nome Coletivo
§  Sociedade em Comandita Simples
§  Sociedade em Comandita por Ações.
As formas de sociedades mais comuns no Brasil são a Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada e a Sociedade Anônima, principalmente em virtude da responsabilidade limitada dos sócios em relação à sociedade e terceiros.
Sociedade Limitada – LTDA
Esta forma jurídica exige a constituição da empresa por pelo menos dois sócios. A Sociedade Limitada pode praticar atividades comerciais, industriais e de serviços e tem o contrato social registrado na Junta Comercial. As quotas representam a participação de cada sócio no capital social da empresa, sendo que a responsabilidade dos sócios é limitada ao valor de suas quotas.
Algumas características da Sociedade Limitada são:
§  A responsabilidade dos sócios é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
§  A sociedade limitada rege-se pelo novo Código Civil e, nas omissões, pelas normas da Sociedade Simples, ou pelas da Sociedade Anônima se assim o contrato social estabelecer.
§  O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio.
§  É vedada contribuição que consista em prestação de serviços.
§  Os sócios não poderão distribuir lucros ou realizar retiradas, se distribuídos com prejuízos do capital.
§  Pode o contrato instituir conselho fiscal composto de três ou mais membros e respectivos suplentes, sócios ou não (opcional/facultativo).
§  É assegurado aos sócios minoritários, que representarem pelo menos 1/5 do capital social, o direito de eleger um dos membros do conselho fiscal e o respectivo suplente.
§  Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem.
§  Solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade.
Sociedade Anônima
Uma sociedade anônima é uma forma de constituição de empresas nas quais o capital social não se encontra atribuído a um nome em específico, mas está dividido em ações que podem ser transacionadas livremente, sem necessidade de escritura pública ou outro ato notarial.
Para constituição de uma S/A há necessidade de pelo menos dois acionistas - os sócios - sendo o capital de cada um representado pelo número proporcional de ações e sua responsabilidade limitada ao capital investido. Em contrapartida, numa sociedade limitada (ou sociedade de responsabilidade limitada) existe uma escritura pública, que define a quem pertence o capital da empresa.
A sociedade anônima é tipicamente empresarial, não sendo permitida sua constituição para fins não empresariais, sendo sempre consideradas sociedades empresárias. Portanto, ‘em nenhuma hipótese poderá ser constituída uma sociedade simples (não empresária) na modalidade de companhia ou S/A.
A forma de constituição da sociedade por ações não é através de contrato e sim de estatuto social, o qual deverá definir o objeto de modo preciso e completo, podendo a companhia ter por objeto participar de outras sociedades. Ainda que não prevista no estatuto, a participação de outras sociedades é facultada à S/A como meio de realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais.
As empresas constituídas sob a modalidade de sociedade anônima poderão ser de dois tipos:
  • Companhia Aberta
  • Companhia Fechada
A companhia é considerada aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação em Bolsa de Valores ou mercado de balcão. As S/As de capital aberto negociam suas ações nas Bolsas de Valores e as de capital fechado em instituições financeiras. A companhia aberta deve estar registrada obrigatoriamente na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Sociedade Simples
Sociedade Simples é a sociedade constituída por pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados, não tendo por objeto o exercício de atividade própria de empresário (art. 981 e 982 do Código Civil).
São sociedades formadas por pessoas que exercem profissão intelectual (gênero, características comuns), de natureza científica, literária ou artística (espécies, condição), mesmo se contar com auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa (§ único do art. 966 do Código Civil). A sociedade simples é considerada pessoa jurídica.

Algumas características da Sociedade Simples são:
  • Além de integralizar o capital social em dinheiro, poderá o sócio fazê-lo em contribuição em serviços.
  • Os sócios respondem, ou não, subsidiariamente pelas obrigações sociais, conforme previsão contratual.
  • Capital social, expresso em moeda corrente ou outra espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária.
  • Registro da empresa no Cartório das Pessoas Jurídicas em até 30 dias da constituição.
  • Responsabilidade ilimitada dos sócios.
  • Responsabilidade solidária do sócio cedente das cotas para com o cessionário, até dois anos após alteração e averbação de sua saída.
  • Os sócios respondem na proporção da participação das cotas, salvo se houver cláusula de responsabilidade solidária.
  • Impossibilidade de excluir sócio na participação dos lucros ou perdas.
  • O credor de sócio de empresa pode, não havendo outros bens, requerer a execução nos lucros da empresa.
  • A retirada espontânea de sócio deve contar com aviso prévio de 60 dias, em caso de contrato por prazo indeterminado; ou judicialmente, se o contrato for por prazo determinado.
  • A Sociedade Simples poderá, se quiser, adotar as regras que lhes são próprias ou, ainda, um dos seguintes tipos societários:
  • Sociedade Limitada
  • Sociedade Cooperativa
  • Sociedade em Nome Coletivo
  • Sociedade em Comandita Simples
Sociedades Cooperativas
É constituída na forma de Sociedade Simples por pelo menos 20 pessoas que se unem, voluntariamente, por meio da criação de uma sociedade democrática e coletiva. Diferencia-se dos demais tipos de sociedades por ser, ao mesmo tempo, uma associação de pessoas e também um negócio, no qual os próprios associados são os donos da empresa. Para requerer os serviços de um profissional de uma cooperativa, seja ela de qualquer área, a empresa pode solicitar diretamente na cooperativa do segmento escolhido.
Algumas características da Sociedade Cooperativa são:
  • A legislação dispensa a Sociedade Cooperativa de capital social.
  • Concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo.
  • Limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar.
  • Quotas do capital intransferíveis a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança.
  • Quorum, para a assembléia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social representado.
  • Direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação.
  • Distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado.
  • Indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade.
  • A responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada.
  • A cooperativa será sempre considerada Sociedade Simples.
Terceiro Setor
O primeiro setor é o governo, que é responsável pelas questões sociais. O segundo setor é o privado, responsável pelas questões individuais. Com a falência do Estado, o setor privado começou a ajudar nas questões sociais, através das inúmeras instituições que compõem o chamado terceiro setor. Ou seja, o terceiro setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais, que tem como objetivo gerar serviços de caráter público.
Os principais personagens do terceiro setor são:
Fundações

São as instituições que financiam o terceiro setor, fazendo doações às entidades beneficentes. No Brasil, temos também as fundações mistas que doam para terceiros e ao mesmo tempo executam projetos próprios.


Exemplos destas instituições:
São as operadoras de fato, cuidam dos carentes, idosos, meninos de rua, drogados e alcoólatras, órfãos e mães solteiras; protegem testemunhas; ajudam a preservar o meio ambiente; educam jovens, velhos e adultos; profissionalizam; doam sangue, merenda, livros, sopão; atendem suicidas às quatro horas da manhã; dão suporte aos desamparados; cuidam de filhos de mães que trabalham; ensinam esportes; combatem a violência; promovem os direitos humanos e a cidadania; reabilitam vítimas de poliomelite; cuidam de cegos, surdos-mudos; enfim, fazem tudo.
ONGs:
Nem toda entidade beneficente ajuda prestando serviços a pessoas diretamente. Uma ONG que defenda os direitos da mulher, fazendo pressão sobre nossos deputados, está ajudando indiretamente todas as mulheres.
Empresas com Responsabilidade Social:
A Responsabilidade Social, no fundo, é sempre do indivíduo, nunca de uma empresa jurídica, nem de um Estado impessoal. Caso contrário, as pessoas repassariam as suas responsabilidades às empresas e ao governo, ao invés de assumirem para si. Mesmo conscientes disso, vivem reclamando que os "outros" não resolvem os problemas sociais do Brasil.
Empresas Doadoras:
Uma pesquisa feita por nós revela que das 500 maiores empresas brasileiras, somente 100 são consideradas parceiras do terceiro setor. Das 250 empresas multinacionais que têm negócios no Brasil, somente 20 são admiradas. A maioria das empresas consideradas parceiras são pequenas e médias e são relativamente desconhecidas pelo grande público.










Aulas elaboradas por: Cláudia Souza/ Educadora ADM/ Projeto Viver/São Paulo/SP -2010
Site de busca:www.google.com.br/ menor aprendiz/ organizações empresariais; www.kanitz.com.br/ site: prefeitura municipal de SP.

EXERCÍCIO


1)      O que difere empresa por quotas de responsabilidade limitada de empresa de sociedade anônima?
2)      Explique as particularidades de Companhia aberta de Companhia fechada?
3)      Quais as caracteristicas de uma sociedade simples?
4)      Quem representa o terceiro setor da economia, quais as atribuiçoes, quais empresas são consideradas representante deste setor, e qual é o raio de atuação desta  esfera da economia. (Pesquise em revistas, jornais e sites e faça um trabalho para posteriormente)

5)      CAPÍTULO 2 - Tema: 2.3 Sistema e Metodologia
S I S T E M A     E     M E T O D O L O G I A      D E      T R A B A L H O

É uma associação de pessoas caracterizada por ter a função de produzir bens, prestar serviços à sociedade e atender necessidades de seus próprios participantes; possuir uma estrutura formada por pessoas que se relacionam colaborando e dividindo o trabalho para transformar insumos em bens e serviços e ser perpétuo no tempo.
A acirrada concorrência dos mercados privilegia as empresas dinâmicas e põe em risco a continuidade daquelas menos ágeis.
Os clientes de hoje são diferentes dos de ontem, há uma exigência maior para que os fornecedores de bens e serviços em geral disponibilizem facilitadores aos novos clientes da era da informática e atendam rapidamente os seus anseios.
A elaboração de novas estratégias; reorganização das atividades; revisão das responsabilidades/autoridade; implantação de Tecnologia da Informação, Organização, Sistemas e Métodos ORGANIZAR, o dispor de recursos materiais, humanos e tecnológicos da empresa, de maneira harmônica, de modo que o conjunto formado seja capaz de realizar um trabalho integrado, eficiente e eficaz, apresentando boa produtividade e boa qualidade, a baixos custos e com mínimo de riscos e de esforço humano, combinação de meios, de processos destinados a produzir certo resultado. Corpo de normas ou regras, entrelaçadas numa ligação lógica e, pelo menos, formando um todo harmônico.
Organização, Sistemas e Métodos Função mista de Organização e Planejamento, desenvolvem-se na construção da estrutura de recursos e de operações de uma instituição, assim como na determinação de seus planos, principalmente na definição dos procedimentos, rotinas e dos métodos por meio de análise de cada uma das suas atividades, a fim de criar procedimentos que venham a interligá-las de forma sistêmica ou globalizada.
Eficiência e Eficácia
Na Administração, existem dois conceitos que são considerados iguais para a maioria das pessoas, mas que possuem significados completamente distintos: eficiência e eficácia. É através dessas definições que podemos concluir se uma determinada organização está desempenhando seu papel com sucesso ou se há algo que deve ser transformado.
A eficiência é a capacidade do administrador de obter bons produtos (produtividade, desempenho, etc.) utilizando a menor quantidade de recursos (tempo, mão-de-obra, material, etc.) possíveis; ou mais produtos utilizando a mesma quantidade de recursos. Um gerente eficiente é aquele que realiza uma tarefa da melhor forma possível.
Já a eficácia é a capacidade de fazer aquilo que é preciso, que é certo para se alcançar determinado objetivo. É escolher os melhores meios e produzir um produto adequado ao mercado.
A eficiência envolve a forma com que uma atividade é feita, enquanto a eficácia se refere ao resultado da mesma. Uma atividade pode ser desempenhada com eficácia, porém sem eficiência e vice-versa. Pode-se produzir algo interessante ao mercado, mas, se a produção deste produto não for feita com eficiência, muitas vezes o resultado final não será apropriado.
Assim como se pode produzir um produto com eficiência, isto é, rapidamente, com baixos custos, etc., mas que não é adequado, por exemplo, ao contexto e à situação econômica das pessoas. Nesse caso, temos eficiência, mas não eficácia.
Uma organização consegue atingir plenamente seus objetivos quando as tarefas que a mesma tem que desempenhar são realizadas com eficácia e com eficiência.
Paulo Sandroni, em 1996, resume bem essa idéia: “Fazer a coisa certa de forma certa é a melhor definição de trabalho eficiente e eficaz”. Por isso, é necessário que o administrador conheça profundamente os melhores métodos de produção, as atuais condições de mercado, do que a população está precisando, onde estão os funcionários mais competentes, enfim, aquilo que é essencial para que se produza com eficiência e eficácia.

EXERCÍCIO


1.      Como sei quando estou sendo eficiente? E quando sou eficaz?  Tarefa a ser executada pelo grupo formado por 03 pessoas no máximo. Com base na informação abaixo o grupo escolherá uma empresa de marca famosa e proporá mudanças para alcançar a eficiencia com eficácia.(pesquise na interent, jornais e revista para elaboração do trabalho)
 AZALÉIA - Olympikus – Batendo recordes nos Jogos Pan-americanos Rio 2007
 Alta performance
 “Era necessário manter a liderança e ganhar visibilidade no segmento, disputando com grandes concorrentes, como Nike, Adidas, Reebok e Puma”
  PROBLEMA – A Olympikus estava na liderança em volume de vendas de tênis no Brasil. Porém, só 6% das vendas eram realizadas em lojas de artigos esportivos. Isso acarretava que os produtos premiuns e tops (valor unitário superior) não estivessem nos canais apropriados para ampliação e participação de mercado. Os concorrentes, tidos como detentores de uma tecnologia e design superiores, dominavam o segmento de calçados de alta performance. Era necessário um novo posicionamento de produtos e da marca.

DIAGNÓSTICO – A tendência indicava uma queda de share(quota de mercado) em volume e aumento de share em valor. Era preciso implementar uma estratégia para que os consumidores percebessem a tecnologia e design dos produtos Olympikus. Mas para isso era preciso mais do que visibilidade. Era necessário manter a liderança, agregar valor, inovando o produto com tecnologia e design, e incrementar a venda, além de aumentar as margens de lucratividade e ampliar os canais de distribuição dos produtos de alta performance.

PLANO – Os concorrentes da Olympikus – as principais marcas multinacionais – eram percebidos como detentores de uma tecnologia e design superiores. Assim, foi traçado um projeto que, além de engrandecer a percepção de seus produtos, permitisse a expansão internacional da marca. Deveria ser estruturado um programa de marketing integrado, ancorado pelos patrocínios do Comitê Olímpico Brasileiro, da Confederação Brasileira de Voleibol e do maior evento esportivo das Américas: os Jogos Pan-americanos Rio 2007.

EXECUÇÃO – A estratégia da Olympikus iniciou com o apoio à CBV e ao COB. Depois veio a decisão de ser a patrocinadora oficial do Pan do Rio e a renovação do contrato com a Confederação Brasileira de Atletismo, além de ser responsável pela total uniformização da delegação brasileira e de outros 25 países que participariam do Pan. O investimento no patrocínio dos Jogos e na cobertura do evento com a Rede Globo, aliado às demais ferramentas de marketing planejadas e campanhas de comunicação, chegou a US$ 60 milhões.

RESULTADOS – O planejamento para agregar valor à marca posicionou a Olympikus como a principal empresa do setor no Brasil. Houve um incremento nas vendas em 2007, em relação a 2006 (período de janeiro a agosto): o segmento premium atingiu 2.400% de crescimento. O segmento top foi ampliado em 395%. O volume de vendas aumentou 13% e o share de valor teve uma alta de 42%. Houve um crescimento total de 43% em produção e de 86% em faturamento entre 2006 e 2007.
Aulas elaboradas por: Cláudia Souza/ Educadora ADM/ Projeto Viver/São Paulo/SP -2010
ReferênciasBibliograficas:  MEGGINSON, Leon C.; MOSLEY, Donald C. & PIETRI, Paul H. Administração: Conceitos e Aplicações, São Paulo, Harbra, 1998. - SONDRINI, Paulo Dicionário de Administração e Finanças, São Paulo, Best Sellers, 1996.
CAPÍTULO 2 - Tema: 2.4 Organograma, Fluxograma e Cronograma
O R G A N O G R A M A          F L U X O G R A M A             C R O N O G R A M A

Organograma é um gráfico que representa a estrutura formal de uma organização.
Credita-se a criação dos primeiros organogramas ao norte-americano Daniel C. McCallum, administrador de ferrovias, no ano de 1856.
Os organogramas mostram como estão dispostas unidades funcionais, a hierarquia e as relações de comunicação existentes entre estes.
Os órgãos ou departamentos são unidades administrativas com funções bem definidas. Exemplos de órgãos: Tesouraria, Departamento de Compras, Portaria, Biblioteca, Setor de Produção, Gerência Administrativa, Diretoria Técnica, Secretaria, etc. Os órgãos possuem um responsável, cujo cargo pode ser chefe, supervisor, gerente, coordenador, diretor, secretário, governador, presidente, etc. Normalmente tem colaboradores (funcionários) e espaço físico definido.
Num organograma, os órgãos são dispostos em níveis que representam a hierarquia existente entre eles. Em um organograma vertical, quanto mais alto estiver o órgão, maior a autoridade e a abrangência da atividade.
Fluxograma é um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação esquemática de um processo, muitas vezes feito através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem. Podemos entendê-lo, na prática, como a documentação dos passos necessários para a execução de um processo qualquer. É uma das Sete Ferramentas da Qualidade. Muito utilizada em fábricas e industrias para a organização de produtos e processos.
Cronograma é um instrumento de planejamento e controle semelhante a um diagrama, em que são definidas e detalhadas minuciosamente as atividades a serem executadas durante um período estimado.
A nível gerencial, um cronograma é um artefato de controle importante para levantamento dos custos de um projeto e, a partir deste artefato, pode ser feita uma análise de viabilidade antes da aprovação final para a realização do projeto.
Agora você irá conhecer como é montado um Organorama, Fluxograma ou Cronograma operacional de uma empresa.








Exemplo de Organograma



        O funcionário não tem um chefe hierárquico imediato;
        Assim que o funcionário conclui a tarefa, sua subordinação muda para o supervisor adequado à nova tarefa executada;
        As ligações indicam uma subordinação temporária;
        A subordinação à Presidência é hierárquica, é possível porém uma diretoria com dirigentes responsáveis por cada função na organização.

Exemplo de Fluxograma:
Quando se quer representar junto ao fluxograma, de quem e a responsabilidade pela execução da tarefa pode-se usar dois recursos:
- A inserção do nome/cargo/setor responsável pela ação acima ou junto do texto;

- Ou podem ser utilizadas colunas;

Podemos ainda, ter fluxogramas com diversos formatos e que usam simbologias diferentes. Assim, o fluxograma pode ser classificado de acordo com sua forma de apresentação em: 1 – fluxograma (ou diagrama) de bloco, que pode ser horizontal ou vertical; 2 – fluxograma padrão (conforme o que vimos acima); 3 – fluxograma funcional; 4 – fluxograma cronograma; e 5 – fluxograma geográfico (superposto ao layout físico da organização/região).
Horizontal
Vertical

Aulas elaboradas por: Cláudia Souza/ Educadora ADM/ Projeto Viver/São Paulo/SP -2010

EXERCÍCIO

1.       Pesquise  forma e modelo de organogramas  represente graficamente um de cada modelo. (para proxima aula)
2.        Desenhe o fluxograma do seu intinerário da sua casa até a escola
3.       Faça o cronograma de um evento festivo.

CAPÍTULO 2 - Tema: 2.5 Mercado de Trabalho
M E R C A D O       D E      T R A B A L H O

O que é mercado de trabalho? Por que é tão importante manter-se informado sobre ele? O que ele tem a ver com a escolha profissional? Afinal, como anda o mercado de trabalho em tempos de desemprego?
Mercado de trabalho é a relação entre a oferta de trabalho e a procura de trabalhadores, e o conjunto de pessoas e/ou empresas que em época e lugar determinados, provocam o surgimento e as condições dessa relação.
Ficar atento ao mercado de trabalho é fundamental para quem está pretendendo investir em uma profissão, em uma carreira. Entender o que se busca num profissional atualmente, as novas regras de trabalho, as relações de competição, as exigências da globalização, tudo isso faz parte da compreensão global da expressão “mercado de trabalho”.
A rapidez com que o mundo caminha é tal que parece impossível acompanhar todas as mudanças no mercado. Independentemente da profissão que você escolher, é importante que saiba que hoje em dia o profissional com chance de sobressair é aquele que se mantém atualizado através de leitura de livros, jornais e revistas (cultura geral), que saiba informática, estude línguas inglesa e espanhola, seja uma pessoa dinâmica e aberta ao aprendizado. Esta é a base para um futuro promissor.
O desemprego, a crise econômica atinge a muitos, no entanto, quantas pessoas você conhece que estão empregadas, tendo sucesso em suas profissões, ganhando dinheiro e reconhecimento? Provavelmente conhecem várias. Isso ocorre porque essas pessoas não deixaram de acreditar que são capazes, não perderam as esperanças e continuaram investindo. Nem todos os que estão desempregados não investiram em si próprios. É claro que a crise está aí e não dá para ignorá-la, mas o que não pode acontecer é desistir. Com as falências e fechamentos de empresas, trabalhadores ficaram desempregados. Muitos ainda estão assim, outros foram à luta e conseguiram, apesar das dificuldades, descobrirem novos mercados. A criatividade, aliada a ação, resultou em emprego. Isso é possível!
Então, você que pretende entrar na faculdade ou escolher uma profissão, lembre-se que a fórmula do sucesso é: atualização, informação, criatividade e dinamismo. Resumindo, é saber utilizar na vida “real” toda a teoria que aprendeu.

TRABALHO EM EQUIPE
A idéia de se trabalhar em equipe surgiu no momento que o homem percebeu que a soma dos conhecimentos e habilidades individuais facilitariam o atingir dos objetivos. A mudança constante das informações e a necessidade de um maior conhecimento motivaram cada vez mais essa forma de trabalho, ou seja, fazer com que um grupo, formado por pessoas diferentes, tenha objetivos comuns.
A verdade é que nem todas as empresas conseguem isso: transformar grupos de trabalho em equipes vencedoras, pois, quando falamos em equipes de trabalho, estamos nos referindo ao somatório de forças que vem do conhecimento e experiência, contudo, ao falarmos na formação dessa equipe, começamos a mencionar pessoas.
Essa então é a grande sacada, porque pessoas são dotadas de sentimentos individuais, expectativas únicas, sem falar nas crenças, valores e identidade que cada um vai formando no decorrer da vida.
É fato que toda equipe necessita de um líder que seja capaz de orientar, mostrar caminhos e gerar grandes resultados. Ele deverá ser dotado de características, não somente técnicas, mas também comportamentais, como, por exemplo, ter carisma, humildade, sinceridade, ser preocupado e compreensivo. É dele a missão de inspirar, em seus colaboradores, a motivação para a conquista. O líder, portanto, é um modelo.Dessa forma, consegue envolver e comprometer as pessoas, transmitindo-lhes sinergia, amizade, companheirismo e satisfação. É, dessa forma, que nasce um time de vencedores, mantido, certamente, pela parceria de todos.

Cabe ressaltar também que as pessoas envolvidas necessitam resgatar valores como união, respeito, cooperação, participação, envolvimento e comprometimento. Esse resgate é fundamental, pois a sociedade como um todo está num processo quase cruel de individualismo JUNTOS SOMOS FORTES, nada mais verdadeiros do que esta frase. A sobrevivência de uma empresa está relacionada com o conceito que ela tem de união e como ela vai passar isso aos seus colaboradores. Com o trabalho em conjunto, as pessoas desenvolvem seu espírito de cooperação e é dele que nasce o mais nobre dos sentimentos, o afeto. A troca é matéria-prima em uma equipe e, nesse processo, todos, inconscientemente, se alimentam.
A verdadeira equipe equilibra egos, ensaia com afinco a humildade de cada colaborador, treina intensivamente o reconhecimento, incentiva, com firmeza, a satisfação de todos, zela pela paz e, finalmente, aposta no respeito e na transparência.
Equipes vencedoras são formadas por pessoas que não pensam somente em sua vitória pessoal, mas sim, no todo. Vibram pelas conquistas dos colegas e entendem que o sucesso deles é também seu. São pessoas capazes de perceber que aquilo que se obtém, não vem por acaso, mas sim pelo resultado do trabalho de todos.
Assim, se desencadeia o autodesenvolvimento de uma organização. Procuram sempre evoluir, em busca das novidades e da participação com idéias criativas para serem implantadas, esforçam-se ao máximo para que toda a equipe cresça.
Sabem que cada tarefa realizada é para o crescimento do todo, por isso, comprometem-se em todos os aspectos do trabalho. Têm consciência de que necessitam de constante atualização, para ampliar o seu conhecimento com cursos, treinamentos, independentes da empresa, e que o resultado disso será a melhoria individual e, principalmente, do time. Sentem-se gratificados por compartilhar o conhecimento adquirido com os demais.
São dedicados, informados, sugerem abordagens que possam gerar lucros, visando à sustentação da equipe que passa a ter um crescimento constante. Portanto, alimentar o trabalho em equipe, acima de tudo é uma questão de sobrevivência e exige dedicação e persistência.
O resultado geral conquistado no conjunto de atitudes acentua o progresso de cada um. Prover o crescimento contínuo é sem dúvida prazerosa e altamente motivadora, por isso é bom fazermos parte de algo maior do nosso ego. Concluindo, em um grande time de vencedores encontramos o alimento para as nossas vitórias individuais.

10 DICAS PARA UM BOM TRABALHO EM EQUIPE
Cada vez mais o trabalho em equipe é valorizado. Porque ativa a criatividade e quase sempre produz melhores resultados do que o trabalho individual. Por tudo isto aqui fica dez dicas para trabalhar bem em equipe.
1. Seja paciente

Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas, afinal "cada cabeça uma sentença". Por isso é importante que seja paciente. Procure expor os seus pontos de vista com moderação e procure ouvir o que os outros têm a dizer. Respeite sempre os outros, mesmo que não esteja de acordo com as suas opiniões.

2. Aceite as idéias dos outros

Às vezes é difícil aceitar idéias novas ou admitir que não temos razão; mas é importante saber reconhecer que a idéia de um colega pode ser melhor do que a nossa. Afinal de contas, mais importante do que o nosso orgulho, é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar.
3. Não critique os colegas
Às vezes podem surgir conflitos entre os colegas de grupo; é muito importante não deixar que isso interfira no trabalho em equipe. Avalie as idéias do colega, independentemente daquilo que achar dele. Critique as idéias, nunca a pessoa.
4. Saiba dividir
Ao trabalhar em equipe, é importante dividir tarefas. Não parta do princípio que é o único que pode e sabe realizar uma determinada tarefa. Compartilhar responsabilidades e informação é fundamental.
5. Trabalhe
Não é por trabalhar em equipe que deve esquecer suas obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente diferente.
6. Seja participativo e solidário
Procure dar o seu melhor e procure ajudar os seus colegas, sempre que seja necessário. Da mesma forma, não deverá sentir-se constrangido quando necessitar pedir ajuda.
7. Dialogue
Ao sentir-se desconfortável com alguma situação ou função que lhe tenha sido atribuída, é importante que explique o problema, para que seja possível alcançar uma solução de compromisso, que agrade a todos.
8. Planeje
Quando várias pessoas trabalham em conjunto, é natural que surja uma tendência para se dispersarem; o planejamento e a organização são ferramentas importantes para que o trabalho em equipe seja eficiente e eficaz. É importante fazer o balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo previsto.

9. Evite cair no "pensamento de grupo"
Quando todas as barreiras já foram ultrapassadas, e um grupo é muito coeso e homogêneo, existe a possibilidade de se tornar resistente a mudanças e a opiniões discordantes. É importante que o grupo ouça opiniões externas e que aceite a idéia de que pode errar.
10. Aproveite o trabalho em equipe
Afinal o trabalho de equipe, acaba por ser uma oportunidade de conviver mais perto de seus colegas, e também de aprender com eles.

Trabalhar em equipe é mais divertido do que trabalhar individualmente, o que pode contribuir para melhorar nosso desempenho.
Há... coisas na terra que são pequenas, mas extremamente sábias: as formigas, criaturas sem força, todavia no verão preparam a sua comida... os gafanhotos não tem rei, porém todos saem, e em bandos se repartem (Provérbios 30:24-27).
Quando falamos em trabalho em equipe, logo nos lembramos das formigas e dos gafanhotos, seres tão pequenos, mas que dão um grande exemplo de união, força e auto-gerenciamento.
As primeiras têm um líder, vivem numa sociedade eficazmente organizada e não precisam receber ordens para executar seu trabalho. Você já viu de perto um formigueiro? Já notou como elas andam em fileiras e sincronia perfeitas e preparam seu alimento no verão para os dias de chuva, quando não podem trabalhar? Já os gafanhotos não têm um líder, porém sabem o que devem fazer exatamente.
Mas o que é trabalho em equipe?
Suponha que você e mais duas pessoas estão trabalhando em uma plantação de feijão, onde cada um ganha o salário correspondente ao seu dia de trabalho. O trabalho funciona da seguinte maneira: em fila, você cava o buraco, o segundo joga a semente e o terceiro integrante tapa o buraco. Cada integrante deste grupo se preocupa apenas em realizar a sua tarefa, nada entendendo da importância do trabalho dos outros, “é cada um por si”.
Um certo dia o segundo membro da equipe faltou ao trabalho por motivo de saúde, porém a atividade continuou, pois cada um recebia o salário correspondente ao seu dia de trabalho e eles sabiam muito bem qual era sua responsabilidade, sem a necessidade de um líder para orientá-los. Você cavava o buraco, o segundo não jogou a semente (pois havia faltado), mas o terceiro tapava o buraco e assim prossegue o dia inteiro...
Muitas pessoas, que atuam em diversas organizações, estão trabalhando em grupo e não em equipe, como se estivessem em uma linha de produção, onde o trabalho é individual e cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto. No trabalho em equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e sua importância para o sucesso da tarefa. Eles têm objetivos comuns e desenvolvem metas coletivas que tendem a ir além daquilo que foi determinado. Se no exemplo anterior você e os demais integrantes do grupo trabalhassem como equipe, conhecendo a importância do trabalho de cada membro, tendo uma visão e objetivos comuns, certamente vocês diriam: “nosso colega faltou, vamos ter que substituí-lo ou mudar o modo como estamos plantando, se não nosso trabalho será improdutivo”.
Toda equipe é um grupo, porém... nem  todo grupo é uma equipe. (Carlos Basso, sócio-diretor da Consultoria CR Basso).
Grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns, em geral se reúnem por afinidades. No entanto esse grupo não é uma equipe. Pois, equipe é um conjunto de pessoas com objetivos comuns atuando no cumprimento de metas específicas.
Grupo são todas as pessoas que vão ao cinema para assistir ao mesmo filme. Elas não se conhecem, não interagem entre si, mas o objetivo é o mesmo: assistir ao filme. Já equipe pode ser o elenco do filme: Todos trabalham juntos para atingir uma meta específica, que é fazer um bom trabalho, um bom filme.
Ter uma equipe altamente eficaz é mais do que ter um grupo de pessoas, visto que o trabalho em equipe precisa ser planejado, elaborado.

Agora, para entendermos melhor sobre o que é a Liderança, vamos trabalhar com o filme: O Duelo de Titãs

Sinopse: O Duelo de Titãs
Herman Boone (Denzel Washington) um técnico de futebol americano contratado para trabalhar no comando de um time universitário dividido pelo racismo, os Titans. Inicialmente, Boone sofre preconceitos raciais por parte dos demais técnicos e até mesmo de jogadores do seu time, mas aos poucos ele conquista o respeito de todos e torna-se um grande exemplo para o time e também para a pequena cidade em que vive.






Aulas elaboradas por: Cláudia Souza/ Educadora ADM/ Projeto Viver/São Paulo/SP -2010






CAPÍTULO 2 – Tema: 2.6 Menor Aprendiz
T R A B A L H O      D O    M E N O R     A P R E N D I Z

O que é aprendizagem?
Semelhante ao estágio para os estudantes universitários, a aprendizagem ocorre quando uma pessoa menor de idade exerce um trabalho que complemente sua formação profissional. A aprendizagem não implica somente em prestação de serviço, mas em realizar um trabalho que possibilite a vivência e a complementação, pela prática, do aprendizado teórico, aprimorando assim, a formação profissional deste estudante. Para que relação de aprendizagem seja oficialmente reconhecida como legalmente válida, ela deve respeitar o desenvolvimento moral e social do adolescente e possuir uma metodologia que possibilite, ao longo de calendário organizado de tarefas, que o estudante adquira diferentes habilidades. Além disso, a aprendizagem prática não deve tomar todo o tempo estudante para que haja alternância entre as horas de trabalho e horas dedicadas ao estudo.
Quem pode ser aprendiz?

Jovens entre 14 e 18 anos incompletos podem ser contratados como aprendizes desde que estejam estudando em uma escola regular e também estejam, matriculado e freqüentando alguma instituição de ensino profissionalizante. Além disso, é necessário haver convênio entre a empresa e a escola profissionalizante para se estabelecer o contrato de aprendizagem.

Como funciona?

No convênio, o curso profissionalizante deve prever o tempo que será dedicado ao  aprendizado  na empresa e o tempo dedicado às atividades teóricas em sala de aula. A escola também fica responsável em supervisionar se os conteúdos práticos, desenvolvidos na empresa, têm relação direta com as atividades teóricas por ela desenvolvidas.

Carga horária:

A carga horária varia de acordo como o nível de ensino do aprendiz:
  • Ensino fundamental: no máximo de 6 horas diárias ou 36 horas semanais.
  • Ensino médio: pode ter carga horária total de oito horas diárias.

Número de vagas para aprendizes:

O percentual de aprendizes é limitado a 15% do total da mão de obra da empresa, mas atenção: nem todo empregado poderá se considerado para esse cálculo.

Para efeito deste cálculo percentual devem ser consideradas as funções que demandem formação técnica do nível básico, ou seja, que não exigem educação técnica formal de nível médio, superior e cargos comissionados. Também devem ser excluídas do cálculo as ocupações proibidas para adolescentes por restrições legais, tais como: as insalubres, as realizadas em locais insalubres, as perigosas e aquelas executadas em horário noturno, bem como as que requeiram, para seu exercício,
idade superior a 18 anos.

Cursos Profissionalizantes:

Para que o adolescente possa ser aprendiz é necessário que esteja cursando a escola regular e, também, esteja matriculado e freqüentando alguma instituição de ensino profissionalizante. A empresa interessada em ter um aprendiz deve conveniar-se com essa instituição de ensino profissionalizante, nos mesmos moldes que o estágio.
Os cursos profissionalizantes são elaborados por uma entidade qualificada e reconhecida por órgãos de controle.

O Contrato de Trabalho de Aprendizagem:


O contrato de trabalho do aprendiz é um contrato especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de quatorze e menor de dezoito anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica, as tarefas necessárias que contribuam com a sua formação.

O contrato deve especificar a atividade em que o adolescente está se capacitando, o  curso a que pertence à jornada diária, a jornada semanal, a remuneração mensal, a data de início e a data de término do contrato. Atenção: O prazo máximo permitido para este tipo de contrato é de 2 anos. Além disso, a empresa também se compromete:
  • Registrar na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do aprendiz, anotando na parte de "anotações gerais" o contrato especial de trabalho de aprendiz;
  • Garantir todos os direitos trabalhistas e previdenciários do trabalhador aprendiz, incluindo a cobertura contra acidentes de trabalho;
  • Garantir que as férias do trabalhador aprendiz coincidam com um dos períodos das férias escolares do ensino regular, sendo vedado o parcelamento das mesmas.

Salário:

A remuneração do aprendiz terá como base o salário mínimo, e será a ele proporcional de acordo com o número de horas trabalhadas.
São considerados deveres dos contratados como aprendizes:
  • Cumprir as tarefas determinadas;
  • Freqüentar a escola e a empresa regularmente e nos horários indicados;
  • Está sujeito a advertência e punição, inclusive rompimento do contrato por justa causa.
São direitos do aprendiz:
  • Contrato de trabalho Especial, por escrito, anotado na Carteira de Trabalho;
  • Garantir formação técnica e profissional;
  • Jornada de trabalho máxima de 6 horas se estiver cursando até a 8ª série;
  • Jornada de trabalho máxima de 8 horas se estiver cursando o 2° Grau;
  • Proibida a realização de horas extras;
  • Proibida a compensação de horas;
  • Prazo do contrato no máximo de 2 anos;
  • Certificado de qualificação profissional, dado pelo empregador.
OBRIGATORIEDADE DE CONTRATAÇÃO DE APRENDIZES

Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem (SESI, SENAI, SENAC, etc) número de aprendizes equivalente a 5% (cinco por cento), no mínimo, e 15% (quinze por cento), no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional.

As frações de unidade, no cálculo da percentagem, darão lugar à admissão de um aprendiz.

Entende-se por estabelecimento todo complexo de bens organizado para o exercício de atividade econômica ou social do empregador, que se submeta ao regime da CLT.

O limite fixado não se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos, que tenha por objetivo a educação profissional.

Ficam excluídos da base de cálculo os empregados que executem os serviços prestados sob o regime de trabalho temporário, instituído pela Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1973, bem como os aprendizes já contratados.

Deverão ser incluídas na base de cálculo todas as funções que demandem formação profissional, independentemente de serem proibidas para menores de dezoito anos.

Requer observar que os 5% obrigatórios (mínimo), devem incidir somente sobre o total de empregados que ocupem funções que demandem aprendizagem, e não sobre o total de empregados do estabelecimento empresarial.

Exemplo:

nº de empregados do estabelecimento = 300
nº de empregados que ocupam funções que demandam aprendizagem = 100
nº de aprendizes a serem contratados, no mínimo = 5 (100 x 5%)
Para se definir as funções que demandam formação profissional deverão ser
considerados a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e os seguintes fatores:
I - o nível das capacidades profissionais e dos conhecimentos técnico-teóricos
requeridos para o exercício da atividade profissional;
II - a duração do período de formação necessário para a aquisição das competências e
habilidades requeridas; e
III - a adequação da função às necessidades da dinâmica de um mercado de trabalho em
constante mutação.
Bases: art. 429 da CLT e arts. 9º e 10 do Decreto 5.598/2005.
FÉRIAS

As férias do aprendiz devem coincidir, preferencialmente, com as férias escolares, sendo vedado ao empregador fixar período diverso daquele definido no programa de aprendizagem.
TERCEIRIZAÇÃO, DISPENSA, VERBAS RESCISÓRIAS, VALE TRANSPORTE E OUTROS DETALHAMENTOS

Aulas elaboradas por: Cláudia Souza/ Educadora ADM/ Projeto Viver/São Paulo/SP -2010
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CAPÍTULO 2 - Tema: 2.7 Arquivo e Indexação
A R Q U I V A M E N T O      E     O R G A N I Z A Ç Ã O       D E      D O C U M E N T O S

O arquivo é um importante instrumento para controlar a administração de qualquer empresa. Toda atividade em seu empreendimento gera documentos que deverão ser conservados como comprovantes.

Organizar documentos é a mesma coisa que organizar a empresa, sem exageros. Um erro comum nas administrações é o de tratar o arquivo da empresa como um mero depósito de documentos, quando na verdade o arquivo é um centro ativo de informações.

Como organizar e arquivar documentos gerados na empresa

 

Como organizar e arquivar documentos na empresa
Organizar documentos é a mesma coisa que organizar a empresa, sem exageros. Um erro comum nas administrações é o de tratar o arquivo da empresa como um mero depósito de documentos, quando na verdade o arquivo é um centro ativo de informações.
Um arquivo bem pensado e organizado serve para:
  • Revelar o que já foi feito e os resultados obtidos
  • Revelar o que está para ser feito
  • Diminuir a duplicidade de trabalho
  • Evitar repetições desnecessárias de experiências
  • Evitar improvisos e inadequações
  • Encontrar bons parceiros e fornecedores
  • Avaliar o empreendimento por partes
  • Avaliar o empreendimento com um todo
  • Transmitir ordens e ensinar como fazer
  • Libertá-lo para aproveitar o dinheiro
Não cometa o erro de menosprezar seu arquivo. Ele é a fonte de pesquisa para todos os ramos administrativos e ajuda muito na tomada decisões.
Porém, antes de conseguir fazer do seu arquivo um parceiro administrativo, um amigo conselheiro e gerador de ideias, será preciso conhecer algumas técnicas de arquivamento.
Como dar vida ao seu arquivo de documentos
Gosto da ideia de empresas como organismos vivos. Elas são mesmo! Bom, algumas delas são. Assim como qualquer outro organismo, chega um momento que elas passam a ‘viver’ sozinhas, onde a administração é o cérebro que mantém tudo coordenado e crescendo.
Seguindo este raciocínio, o arquivo de documentos seria então a memória nesse cérebro administrativo. Onde tudo que é aprendido, tudo que foi feito e será feito deve ficar armazenado.
Se você deixar que alguém (funcionário) ou você mesmo guarde para si essa memória, toda a empresa corre o risco de ficar vagando sem rumo caso essa pessoa se ausente. Portanto, também é preciso muito cuidado com os perfis centralizadores de informação.
Os arquivos existem basicamente por dois bons motivos:
  • As exigências da legislação pública
  • Organização interna da empresa.
Os princípios básicos para começar arquivar são:
  • A classificação dos tipos de documentos
  • A codificação, que pode ser alfabética ou numérica
Tudo muito simples não é mesmo? Mas existe um insight genial reservado aos que levam a fase da classificação de documentos a sério. É nessa etapa que começamos a fazer a engenharia reversa da empresa, descobrindo como ela funciona de trás para frente.
É possível fazer essa engenharia reversa, porque todas as atividades devem gerar documentos comprobatórios, sejam eles físicos ou digitais. Tudo que é feito durante o trabalho gera algum tipo documento, se não gerar provavelmente alguma coisa está faltando.
A técnica de arquivamento das pastas vazias
É interessante observar como empresas diferentes têm basicamente as mesmas estruturas organizacionais, gerando documentos em comum. Não há muita diferença nos tipos de documentos gerados pelas grandes e as pequenas empresas.
Com base nesse raciocínio, é possível criar uma estrutura funcional de arquivamento, que pode ser compartilhada entre vários empreendedores e empreendimentos diferentes.
Misturando várias técnicas que adquirimos com o tempo, vou disponibilizar para seu uso a lógica de arquivamento abaixo, onde cada número pode ser considerado como uma pasta que deve ser criada em seu arquivo, mesmo que de início ela fique vazia.
As pastas vazias tornam-se uma técnica para você saber o que falta fazer. Imprima e cole este índice das pastas do lado de fora do seu arquivo e coloque apenas os números nas pastas, estamos utilizando a codificação numérica e você precisará de um índice descritivo para encontrá-las.
Sistemas de Classificação

Os principais Sistemas ou Tipos de classificação utilizados em arquivos são:
*          Classificação Alfabética
 
*          Classificação Numérica
 
*          Classificação Alfa-numérica
 
*          Classificação Cronológica
 
*          Classificação Geográfica
 
*          Classificação Ideológica
 
*          Classificação Decimal
 
*          Classificação Decimal Universal (CDU)
 
*          Classificação Automática
 
Indexação em Arquivos

A indexação é a operação que consiste em descrever e caracterizar um documento com o auxilio de representações dos conceitos contidos nesses documentos, isto é, em transcrever para linguagem documental os conceitos depois de terem sido extraídos dos documentos por meio de uma análise dos mesmos. A indexação permite uma pesquisa eficaz das informações contidas no acervo documental.
A indexação conduz ao registo dos conceitos contidos num documento de uma forma organizada e facilmente acessível, mediante a constituição de instrumentos de pesquisa documental como índices e catálogos alfabéticos de matérias. A informação contida num documento é representada por um conjunto de conceitos ou combinações de conceitos.
A indexação processa-se em duas fases:
  1. Reconhecimento dos conceitos que contêm informação:
*       Apreensão do conteúdo total do documento;
*       Identificação dos conceitos que representam esse conteúdo;
*       Selecção dos conceitos necessários para uma pesquisa posterior.
  1. Representação dos conceitos em linguagem documental com o auxílio dos instrumentos de indexação:
*       Servem ao indexador para indexar o documento;
*       Servem ao utilizador para recuperar a informação;
*       Contribuem para a uniformidade e consistência da indexação;
*                 
Nos arquivos e centros, ou serviços de documentação, utilizam-se, normalmente, a indexação coordenada e a indexação por temas.
Exercícios:
Agora no seu caderno vamos fazer alguns exercícios de arquivamento e indexação alfabética .
Paulo José da Silva
Ana Maria Pereira dos Santos
Mariana Albuquerque
João Mário de Souza Jr.
Antônio Xavier
Márcia Oliveira de Souza
Patrícia Soares Pacheco
Jorge Luiz Oliveira Cardoso de Mello
Elaine Santana de Jesus
Joana D’arc Fernandes de Paula
Miguel Macedo Santos
Helena Albuquerque Toledo
Ana Eloisa Antares
Beatriz Costa Machado
Irani Leal Dias
Moacir José da Silva
Xavier de Almeida Prado
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CAPÍTULO 2 - Tema: 2.8 Recursos no Trabalho
U S O      D E       R E C U R S O S      N O       T R A B A L H O

A tendência do mundo atual é das pessoas passarem mais tempo em seu ambiente de trabalho do que no aconchego do seu lar. Por mais que o ambiente de trabalho se torne quase como uma segunda “casa”, o funcionário não deve confundir como deve se comportar ou utilizar os equipamentos da empresa, tudo deve seguir uma linha profissional.
 O computador utilizado no serviço deve ser usado exclusivamente para o auxílio e para o desempenho de suas tarefas durante a carga horária de trabalho. Portanto, a empresa pode monitorar os passos do funcionário, desde que o mesmo esteja ciente disso.
 A ocorrência mais comum é o monitoramento do histórico de navegação, tendo unicamente o objetivo de garantir a produtividade e impedir a contaminação por vírus ou o extravio de documentação e informações confidenciais. Com a crescente utilização da internet em práticas ilícitas, as empresas estão dispensando um cuidado maior para que esse tipo de prática não ocorra em suas dependências.
Utilizar os equipamentos da empresa para fins pessoais como gravar músicas, filmes, fotos pessoais, etc., podem ser visto com desconfiança pelas empresas, pois podem contaminar o computar com qualquer tipo de vírus ou fazer com que a máquina se torne mais lenta por causa do excesso de arquivos.
O uso “livre” da internet é permitido em determinados períodos do dia como, por exemplo, pela manhã, na hora do almoço e no final da tarde, respeitando as normas da empresa, segundo o vice-presidente de Tecnologia da Associação Brasileira de Recursos Humanos de 2004 a 2007, Francisco Soelt.
O e-mail corporativo é aquele que a empresa fornece aos seus funcionários, sendo de uso exclusivo para o trabalho, podendo ser monitorado pela corporação desde que o funcionário esteja ciente do fato.
 Os registros de e-mails ficam armazenados por aproximadamente um ano. O e-mail com o “@nome da empresa” funciona como um papel timbrado digital e, segundo a advogada Patrícia Peck, o mau uso pode ocasionar demissão por justa causa. Devendo assim, o funcionário cumprir com as normas da empresa, dessa forma não haverá motivos para quaisquer medidas mais graves.
 No ano de 2000, aconteceu um dos primeiros casos julgados pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) relacionado ao mau uso do e-mail corporativo, tendo o funcionário da HSBC Seguros sido demitido por justa causa ao utilizar o e-mail da empresa para enviar fotos de mulheres nuas.
Além de todos os esclarecimentos acima, é bom lembrar que tudo o que é escrito pode ser utilizado como prova contra o funcionário e até mesmo contra o chefe, dependendo do teor do e-mail, carta, mensagens espontâneas, etc.
Se através de um e-mail você falar mal do seu chefe como, “Meu chefe é um banana...”, pode acarretar em uma punição leve até uma mais grave. Mas qualquer medida, como demissão por justa causa, só pode ser tomada se o funcionário tiver sido informado do monitoramento de suas conversas através do correio eletrônico.
Agora, se o seu desabafo for através de blogs, e outros tipos de meios, seu chefe pode processá-lo na justiça, a Constituição brasileira garante o direito da livre expressão, mas a proteção à imagem e reputação também está garantida por lei.
 Dessa forma, se você falar mal do seu chefe e ele se sentir ofendido pode pedir indenização, a acusação pode ser baseada nos crimes contra a honra, como a injúria, difamação e calúnia.
Mas a lei não ampara somente a empresa, ela também está do lado dos funcionários, se através do e-mail ele receber qualquer mensagem caracterizada como assédio moral e/ou sexual, poderá utilizá-la como prova.
Mensagens como “Você será demitido se não cumprir com as metas”, “Estou de olho em você”, etc., são caracterizadas como assédio moral. Já no caso de e-mail contendo “Quando você vai sair comigo?”, “Você está linda hoje”, etc., caracteriza o assédio sexual.
 Portanto, cuidado com o teor das mensagens enviadas para chefes e subordinados.
Agora, vamos ver quais são os outros recursos eletrônicos que irão fazer parte do nosso dia-a-dia no ambiente de trabalho.
Calculadora
Item básico que servirá para os cálculos rápido. Yambém poderá ser usado a do computador.
Aparelho de Fax
Este aparelho serve para você mandar e receber algum tipo de documento escrito.
Computador
Esta é a ferramenta que não podemos mais inutilizar. Nele digitamos, copiamos, colamos, recortamos e arquivamos itens importantissímos que fazemos no nosso dia-a-dia.
Pen Drive
Pen Drive ou Memória USB Flash Drive é um dispositivo de memória constituído por memória flash, com aspecto semelhante a um isqueiro. Surgiu no ano de 2000, com o objetivo de substituir o disquete, resgatar dados de computadores estragados, realizar backup com mais facilidade, abrigar determinados sistemas e aplicativos mais utilizados.
Impressora
Serve para imprimir documentos que são feitos no computador.
Copiadoras
Mais conhecida como máquina de xerox, tira cópias de documentos escritos ou desenhados.
Telefone
Aparelho que todos conhecemos e serve tanto para fazer ou receber ligações nacionais e internacionais, também é utilizado para trabalharmos conectados a internet e fax.

Uso Adequado dos Aparelhos Eletrônicos

Os aparelhos eletrônicos são de utilização exclusiva do trabalho, por isso devem serem usados apenas para executar as tarefas dentro do seu horário de trabalho.
Manuseio e Cuidado
Está sob sua responsabilidade cada tipo de aparelho que utilizará, portanto, você deverá cuidar e zelar com o manuseio de cada um deles evitando deixar cair no chão, verificar o tipo de voltagem das tomadas antes de ligá-lo e cuidar

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CAPÍTULO 2 - Tema: 2.9 Segurança no Trabalho
S E G U R A N Ç A        N O           T R A B A L H O

Que é Segurança do Trabalho?
Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.
A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos.

O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa compõe-se de uma equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Também os empregados da empresa constituem a CIPA.

CIPA
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras, leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil.
Porque minha empresa precisa contituir equipe de Segurança do Trabalho?
Porque é exigido por lei. Por outro lado, a Segurança do Trabalho faz com que a empresa se organize, aumentando a produtividade e a qualidade dos produtos, melhorando as relações humanas no trabalho.
Que é acidente de trabalho?
Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Equiparam-se aos acidentes de trabalho:
1.       o acidente que acontece quando você está prestando serviços por ordem da empresa
fora do local de trabalho;
2.       o acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço da empresa;
3.       o acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa;
4.       doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalhO;
5.       doença do trabalho (as doenças causadas pelas condiçoes do trabalho.
O acidente de trabalho deve-se principalmente a duas causas:
I. ato inseguro
é o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que está contra as normas de segurança. São exemplos de atos inseguros: subir em telhado sem cinto de segurança contra quedas, ligar tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas e dirigir a altas velocidades.
Ato Inseguro

II. Condição Insegura
é a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao trabalhador. São exemplos de condições inseguras: instalação elétrica com fios desencapados, máquinas em estado precário de manutenção, andaime de obras de construção civil feitos com materiais inadequados.
Ambiente Inseguro
Eliminando-se as condições inseguras e os atos inseguros é possível reduzir os acidentes e as doenças ocupacionais. Esse é o papel da Segurança do Trabalho.
Onde atua o profissional de Segurança do Trabalho?
O profissional de Segurança do Trabalho tem uma área de atuação bastante ampla. Ele atua em todas as esferas da sociedade onde houver trabalhadores. Em geral ele atua em fábricas de alimentos, construção civil, hospitais, empresas comerciais e industriais, grandes empresas estatais, mineradoras e de extração. Também pode atuar na área rural em empresas agro-industriais.
O que faz o profissional de Segurança do Trabalho?
O profissional de Segurança do Trabalho atua conforme sua formação, quer seja ele médico, técnico, enfermeiro ou engenheiro.

O campo de atuação é muito vasto. Em geral o engenheiro e o técnico de segurança atuam em empresas organizando programas de prevenção de acidentes, orientando a CIPA, os trabalhadores quanto ao uso de equipamentos de proteção individual, elaborando planos de prevenção de riscos ambientais, fazendo inspeção de segurança, laudos técnicos e ainda organizando e dando palestras e treinamento.

Muitas vezes esse profissional também é responsável pela implementação de programas de meio ambiente e ecologia na empresa.

O médico e o enfermeiro do trabalho dedicam-se a parte de saúde ocupacional, prevenindo doenças, fazendo consultas, tratando ferimentos, ministrando vacinas, fazendo exames de admissão e periódicos nos empregados.

Cores na Sinalização de Segurança

A cada dia que passa a busca por ambientes de trabalho mais seguros faz com que os profissionais envolvidos nesta atividade adotem as mais variadas formas de ação fugindo da utilização apenas das formas mais clássicas e básicas de atuação. Isso na prática quer dizer muitas coisas – algumas destas surgem da criatividade e conforme a necessidade da realidade das organizações – outras são, na verdade, antigas técnicas da prevenção que vão sendo redescobertas e readequadas aos tempos atuais. 
Em meio a tudo isso ocorre a mudança na forma de ver a prevenção que para muitos deixa de ser algo a ser feito apenas a partir da conscientização e passa a ser algo que pode chegar as pessoas por mais de um sentido e diga-se de passagem o mais poderoso deles – a visão. 
Por estas entre outras tantas razões a questão da sinalização como ferramenta para a prevenção é de suma importância para o sucesso de qualquer programa de segurança que tenha como objetivo alcançar melhores resultados.  Embora, em muitas organizações a prática de utilizar as cores em prol da prevenção não seja ainda uma realidade, desde muito ela é prevista por meio da Norma Regulamentadora nº 26.
Aí vão elas, vejam:
Vermelho
Utilização - Para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio.  Usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras obstruções temporárias; em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.
Observação - Não deve ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta).
Amarelo
Utilização - O amarelo deverá ser empregado para indicar Cuidado.
Usado via de regra para sinalizar locais onde as pessoas possam bater contra, tropeçar, etc. ou anda em equipamentos que se desloquem como os  veículos industriais. Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos.
Observação - Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando houver necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização.
Branco
Utilização - Passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas, direção e circulação, localização e coletores de resíduos; localização de bebedouros;  áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência; áreas destinadas à armazenagem e- zonas de segurança.
Preto
Utilização - O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche etc.).
Verde
Utilização - O verde é a cor da SEGURANÇA e deve ser utilizado para canalizações de água; caixas de equipamento de socorro de urgência;  caixas contendo máscaras contra gases;   - chuveiros de segurança;  macas; lava-olhos; - dispositivos de segurança;  mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica) etc.
Aulas elaboradas por: Cláudia Souza/ Educadora ADM/ Projeto Viver/São Paulo/SP -2010
CAPÍTULO 2 - Tema: 2.10 Prevenções de Acidentes
P R E V E N Ç Õ E S        C O N T R A        A C I D E N T E S


Os acidentes, ou lesões não-intencionais, representam a principal causa de morte de criançasS de 1 a 14 anos no Brasil. No total, cerca de 6 mil crianças até 14 anos morrem e 140 mil são hospitalizadas anualmente segundo dados do Ministério da Saúde, configurando-se como uma séria questão de saúde pública.
Estimativas mostram que a cada morte, outras quatro crianças ficam com seqüelas permanentes que irá gerar, provavelmente, conseqüências emocionais, sociais e financeiras à essa família e à sociedade. De acordo com o governo brasileiro, cerca de R$ 63 milhões são gastos na rede do SUS – Sistema Único de Saúde.

A boa notícia é que estudos mostram que pelo menos 90% dessas lesões poderiam ser evitadas com atitudes de prevenção!
Dicas de Prevenção contra acidentes

Com eletricidade



  • Manter as instações em bom estado, para evitar sobrecarga, mau contato e curto-circuito.
  • Nunca deixe ferro elétrico ligado quando tiver que fazer alguma outra coisa, mesmo que seja por alguns minutos, pois isto tem sido causa de grandes incêndios.
  • Não sobrecarregar as instalações elétricas com vários utensílios ao mesmo tempo, pois os fios esquentam e podem ocasionar um incêndio. Não deixar lâmpadas, velas acesas e aquecedores perto de cortinas, papéis e outros materiais combustíveis.
  • Se a casa ficar desocupada por um período prolongado, desligue a chave elétrica principal.
Não usar tomadas e fios em mau estado ou de bitola inferior à recomendada. Nunca substituir fusíveis ou dijuntores por ligações diretas com arames ou moedas.
  • Observe se os orifícios e grades de ventilação dos eletrodomésticos (como T.V., vídeo e forno de microondas) não se encontram vedados por panos decorativos, cobertas, etc.
Com gás:


  • Caso o gás esteja instalado dentro de casa e ele vier a vazar, não risque fósforo não acenda ou apague luzes. Chame os bombeiros e se possível retire o botijão da sua casa.
  •  Abra as portas e janelas, corte a energia no relógio e fique longe do local onde o gás está vazando.
  • Ao acender um forno de fogão, riscar primeiro o fósforo e abrir o gás depois.
  • Manusear botijões de gás com cuidado, evitando que caiam ou sofram pancadas.
  •  Os botijões devem ser guardados em locais bem limpos, bem ventilados, livres de óleo e graxa, protegidos contra chuva, sol, e outras fontes de calor.
  • Se a casa ficar desocupada por um período prolongado, feche o registro de gás. Ao instalar um novo botijão use espuma de sabão para testar se há vazamentos.
  • Jamais use fogo para tal propósito, mas lembre-se: o sabão não deve ser usado para vedar vazamentos. Botijões de gás domésticos não devem ficar juntos do fogão, mas fora da casa e conectados com tubulações metálicas.

Prevenção de acidentes na cozinha:


  • Não usar aventais ou toalhas plásticas na cozinha.
  • Quando sair de casa, verifique que nada ficou aceso e que nenhum perigo de incêndio porá em perigo sua residência.
  • Não coloque panos ou papéis decorativos próximo do fogão.
  • Os cabos das panelas devem ficar voltados para o centro do fogão.
  • Cozinha não é lugar para crianças, não permita que elas fiquem sozinhas lá.
  • Deixar fósforos ou isqueiros ao alcance de crianças é um atentado contra sua casa e à integridade física das mesmas.
Ao pegar uma panela quente, tenha certeza que conseguirá transportá-la, evitando que caia de suas mãos.

Prevenção de acidentes gerais.
  • Não soltar fogos de artifícios, podem explodir acidentalmente na mão do usuário, mutilando-o ou queimando-o.
  • Grande quantidade de papéis, papelões e outros materiais de fácil combustão não devem ser estocados em locais abertos, próximo a áreas de circulação de pessoas, mas sim guardados em recintos fechados.
  • Nao avivar chamas de churrasqueiras e braseiros jogando álcool ou outros inflamáveis.
  • NÃO SOLTAR BALÕES, os mesmos podem provocar grandes incêndios.
  • Ter cuidado com bolas (balões) de gás para crianças, muitas vezes enchidos com hidrogênio. Não fumar perto deles, o que pode causar explosões e várias queimaduras.
  • Não fumar na cama, pois o fumante pode adormecer e o cigarro provocar um incêndio.
  • Não jogar inflamáveis, gasolina, álcool, etc. nos ralos, podem causar acúmulo de gases provocando explosões.
Aulas elaboradas por: Cláudia Souza/ Educadora ADM/ Projeto Viver/São Paulo/SP -2010
Site de Pesquisa:www.temseguranca.com/www.google.com.

CAPÍTULO 2 - Tema: 2.11 Primeiros Socorros
P R I M E I R O S          S O C O R R O S

O que é primeiros socorros?
Tem o objetivo de fornecer apenas um atendimento temporário à vítima até que seja possível conseguir o auxílio médico profissional.

Aplicados de forma correta, os primeiros socorros podem significar:
1-A diferença entre a vida e a morte;
2-A diferença entre uma recuperação rápida e uma hospitalização prolongada;
3- A diferença entre uma incapacitação temporária e uma invalidez permanente.

Abandonar a vítima:
Abandono significa interromper o atendimento, antes que alguém com nível de treinamento igual ou superior ao seu assuma a responsabilidade. Portanto, uma vez que você inicie o socorro deverá ficar ao lado da vítima até ser substituído por alguém que possua condições de assumir os cuidados.

Negligência:
Negligência significa atender uma vítima sem observar as técnicas adequadas e os protocolos estabelecidos, provocando com isso o agravamento ou lesões adicionais.

Obrigatoriedade de socorro:
Prestar socorro não significa tocar na vítima, mas sim, obter auxílio, chamar o Resgate e nunca deixar a vítima entregue à própria sorte.

Como reconhecer uma emergência:
O primeiro passo é saber reconhecer uma emergência, ou seja, perceber que alguma coisa está errada, notando mudanças na aparência, ou na atitude de alguém, ou de uma circunstância.
Chamar o resgate:
A maioria das pessoas tem dificuldades para decidir se deve chamar o resgate; ficam esperando para ter absoluta certeza que a situação é grave, ou então, decidem levar a vítima para um hospital por seus próprios meios.

Essas atitudes colocam a vítima em risco, pois a equipe do resgate é treinada e especializada, possui equipamentos apropriados a estabilizar os sinais vitais da vítima, bem como imobilizá-la e transportá-la da maneira correta, o que não acontecerá num veículo particular.

Quando chamar o resgate:
Saber quando chamar o resgate é fundamental por dois motivos principais:
1-   Para não desperdiçar o tempo da equipe do resgate:
2-   Para não comprometer as chances de sobrevivência da vítima;
Portanto, a decisão pode estar ocupando uma tênue posição entre chamar ou não o resgate. Se você estiver na dúvida sempre telefone para o resgate, o atendente fará algumas perguntas que deixará claro a necessidade da presença do resgate no local ou orientará a sua próxima atitude.
Sinais e sintomas que demandam transporte imediato:
  • Desmaio sucessivo;
  • Dor ou pressão toráxica ou abdominal;
  • Tontura repentina, fraqueza ou alteração na visão;
  • Sangramento que não parem mesmo após 10 – 15 minutos de pressão direta;
  • Lesões que provocam alterações nos movimentos ou na sensibilidade;
  • Alucinação ou perda do raciocínio lógico;
  • Perda de consciência ou cegueira, vômito contínuo por lesão na cabeça;
  • Risco de lesão na coluna vertebral;
  • Queimadura grave;
  • Suspeita de envenenamento e outro.
Precauções com doenças transmissíveis:
Ao atender emergências é importante entender que haverá sempre um risco potencial de se contrair doenças pelo contágio, para tanto deve se precaver utilizando luvas ou materiais disponíveis no momento.
Lesões nos ossos, articulações e músculos:
Fratura:
O termo fratura significa osso quebrado. As fraturas são classificadas em duas categorias:
1- Fratura fechada: a pele fica intacta e não há presença de nenhum ferimento próximo ao local da fratura;
2- Fratura aberta (exposta): a pele é rompida próximo ou sobre o local da fratura. O ferimento na pele pode ser produzido pela ponta do osso quebrado ou pela força traumática que corta a pele no momento da fratura.
Como Identificar:
Dependendo do caso pode ser difícil avaliar se o osso está fraturado; na dúvida, atenda como fratura.
A deformidade pode não estar óbvia; compare o local atingido com o membro adjacente. Flacidez e dor estão presentes somente no local da lesão, normalmente, a vítima indica exatamente o local da dor. Apalpar ao longo do segmento do osso ajuda a identificar uma fratura.
Inchaço:
É provocado pelo sangramento rápido que ocorre logo após a fratura.
Procedimentos:
Procure identificar como foi e o local da lesão; com cuidado remova ou corte as roupas que estejam cobrindo o local da lesão.
Compressas de gelo devem ser aplicadas sobre o local atingido durante os primeiros vinte minutos. Submetida ao gelo a pele atravessa quatro estágios diferentes: esfria,queima, arde e intumesce. É necessário fazer uso do gelo, pois o frio produz constrição dos vasos sanguíneos ao redor e no local da lesão, reduzindo inchaço e infração, aliviando a dor e espasmos musculares. A compressa de gelo deve ser aplicada o mais rápido possível após a lesão. O tempo de recuperação em geral está associado à quantidade de inchaço.
OBS: NUNCA REMOVA A VÍTIMA DO LOCAL A MENOS QUE SEJA ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO.
NUNCA VÍTIMA COM SUSPEITA DE LSEÃO NA COLUNA
NUNCA REMOVA VÍTIMA QUANDO VOCÊ PUDER CONSEGUIR AJUDA.
NUNCA TENTE REMOVER SOZINHO UMA VÍTIMA, SE HOUVER OUTRAS PESSOAS QUE POSSAM AJUDAR.



EXERCÍCIO
1.       Pesquise em hospital, posto de saúde, ou empresas e desenheou recorte e cole o  mapa de risco de uma delas em seu caderno. (apresentar proxima aula)




























Aulas elaboradas por: Cláudia Souza/ Educadora ADM/ Projeto Viver/São Paulo/SP -2010
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